domingo, 26 de junho de 2011

Alguns Resultados Expostos em Gráficos

Nossas entrevistas foram realizadas com um grupo de 17 alunos calouros da UnB, Faculdade de Ceilândia. Alguns resultados expressamos por meio de gráficos. Seguem abaixo:










Profissão Repórter - Álcool e Jovens

Entrevista com membros do Grupo Straight Edge

A entrevista com o Grupo Straight Edge foi realizada como mecanismo de controle para nossa pesquisa sobre o álcool como meio de inserção social. Como tal grupo é totalmente abstêmio de drogas, sejam elas lícitas ou ilícitas, tivemos curiosidade de saber o porquê de tais pessoas tomarem essa atitude frente ao álcool.

O álcool como meio de inserção social


No Brasil, o consumo de álcool vem começando cada vez mais cedo, e a quantidade consumida em média também vem aumentando. A banalização do consumo de bebida alcóolica entre os jovens é uma realidade e entender os determinantes desse comportamento é fundamental para realizar intervenções a fim de mudar este quadro. > Esse trabalho tem como finalidade pesquisar os possíveis fatores que influenciam o jovem a beber, e de que forma os aspectos ambientais, sociais e as relações interpessoais interferem na decisão de beber ou não. Tendo isto problematizado, almejamos responder ao seguinte questionamento: O jovem bebe para ser aceito em um determinado grupo social?


O consumo de álcool tem aumentado vertiginosamente entre os jovens, com idade entre 16 a 25 anos, que, em sua grande maioria, bebem em grupo. Queremos saber se esse comportamento de beber sempre em grupo está relacionado com o fato de que o jovem experimenta o álcool justamente para não sentir-se excluído do meio ao qual pertence ou quer pertencer. O consumo exagerado de álcool pode levar a inúmeros agravos à saúde do indivíduo, além de evidenciar problemas psicológicos que porventura o jovem esteja passando e, por isso, usando o álcool como sua válvula de escape.

Segundo o “V Levantamento Nacional com Estudantes” realizado em 2004 pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (CEBRID), 65,2% dos estudantes relataram uso na vida de álcool; 44,3% nos últimos 30 dias; 11,7% uso frequente, ou seja, seis ou mais vezes no mês; e 6,7% uso pesado, isto é, 20 ou mais vezes no último mês.
Quanto ao contexto do primeiro uso, 40,4% dos alunos relataram que familiares foram os primeiros a lhes oferecer bebida alcoólica, em seguida estão os amigos (35,5%), iniciativa própria (14,9%) e por outros indivíduos (9,2%).

Os locais onde os jovens relataram beber com mais frequência são: festas (60,5%), na própria casa (22,7%), em casa de amigos (20,9%), casas noturnas (19,2%), na rua (14,3%), em parques e lugares públicos (11%), bares (9,2%), restaurantes (7,4%), eventos esportivos fora da escola (5,1%), quiosque perto da escola (3,4%), dentro do carro (2,8%) e na escola (2,2%).
Um Relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS) de 2005, aponta que o consumo de álcool no Brasil aumentou em 154% entre 1961 e 2000.

sábado, 25 de junho de 2011

Historia Oral

                                                                Historia Oral

 “A história oral foi instituída em 1948 como uma técnica moderna de documentação histórica, quando Allan Nevins, historiador da Universidade de Colúmbia, começou agravar as memórias de personalidades importantes da história norte-americana.”

“Por História Oral se entende o trabalho de pesquisa que utiliza fontes orais em diferentes modalidades, independentemente da área de conhecimento na qual essa metodologia é utilizada.” (Estatuto da Associação Brasileira de História Oral, fundada em 1994, Art.1º, par.1º; In:Revista de História Oral, nº1, 1998:14)
  “A história oral é uma história construída em torno de pessoas. Ela lança a vida para dentro da própria história e isso alarga seu campo de ação. Admite heróis vindos não só dentre os líderes, mas dentre a maioria desconhecida do povo. Estimulam professores e alunos a se tornarem companheiros de trabalho. Traz a história para dentro da comunidade e extrai a história de dentro da comunidade. Ajuda os menos privilegiados, e especialmente os idosos, a conquistar dignidade e autoconfiança. Propicia o contato – e, pois, a compreensão – entre classes sociais e entre gerações. E para cada um dos historiadores e outros que partilhem das mesmas intenções, ela pode dar um sentimento de pertencer a determinado lugar e a determinada época. Em suma, contribui para formar seres humanos mais completos. Paralelamente, a história oral propõe um desafio aos mitos consagrados da história, ao juízo autoritário inerente a sua tradição. E oferece os meios para uma transformação radical no sentido social da história.”
(THOMPSON,1992:44)